Ao trocar de veículo, muitos acabam optando por adquirir um carro já blindado, pois buscam aliar a segurança ao valor interessante se comparado com um zero simples sem blindagem. Se o principal é a segurança, então o blindado usado é uma opção válida, mas alguns cuidados devem ser tomados para não entrar numa roubada.
Já falamos sobre a importância da certificação do material e do serviço de blindagem e, nesse caso, se faz ainda mais necessário conhecer as empresas envolvidas para se assegurar de que possuem o Certificado de Registro emitido pelo Exército. Pedir uma cópia do Relatório Experimental (ReTEx) para comprovar a existência dessa certificação também ajuda a conhecer a empresa e a seriedade com que faz o seu trabalho. Esses documentos são necessários para se trabalhar com a blindagem de veículos e devem estar sempre disponíveis para consulta dos clientes.
No que diz respeito ao carro em si, alguns pontos devem ser observados: em primeiro lugar, verifique se o veículo possui o Termo de Compromisso, que é um documento que especifica todo o material usado na blindagem, bem como o nível de segurança que ele possui. Esse termo inclusive faz parte da documentação especial do veículo que é expedida pelo Exército, na qual consta a inscrição de “veículo blindado” e que é uma carteira de circulação obrigatória.
Optar por veículos com até dois ou três anos de uso é uma boa dica, pois em tese ele tem menos desgaste. Além disso, observe todos os detalhes: frisos, borrachas e vidros desalinhados denunciam que a blindagem não está mais tão em ordem. O mesmo pode ser dito a respeito de bolhas ou descascados/delaminação nos vidros que se foram maiores que 1 cm², também é sinal de que a blindagem não está mais 100%. Verifique também se os vidros abrem e fecham perfeitamente, pois com o peso da blindagem, muitas máquinas param de funcionar. Se com a compra de um veículo convencional já tomamos diversos cuidados, com o blindado eles devem ser quadruplicados, pois envolvem a segurança pessoal e qualquer falha pode ser fatal.