Muito mais importante que dizer que sustentabilidade é a palavra “da moda”, é entende-la efetivamente. Infelizmente nós seres humanos, ao olharmos o nosso planeta, temos que admitir que a nossa capacidade de destruição é enorme e parece não ter fim. Avaliemos por exemplo tanta tecnologia e dinheiro investidos na corrida espacial ao longo dos anos… seria apenas uma curiosidade científica? Seria apenas a nossa imensa curiosidade em descobrir se há vida em outros planetas ou seria, na verdade, um jeito de descobrir novos locais que pudessem abrigar-nos depois de termos destruído toda a Terra?
Como nem tudo é destruição, em 2015 foi assinado na França um acordo Global sobre mudança do clima e, independentemente desse acordo, em diversos países ações isoladas são adotadas no sentido da promoção da sustentabilidade. Uma dessas ações envolve a produção de energia elétrica a partir da energia solar captada através de painéis solares fotovoltaicos (dispositivos usados para converter a energia do sol em energia elétrica), já bem conhecidos de muitos de nós, inclusive aqui no Brasil.
Embora os painéis fotovoltaicos ainda sejam um produto caro para a grande maioria, para quem o dinheiro não é um problema (tendo em vista os milhões de dólares investidos em operações de guerra ao redor do mundo), como é o caso dos americanos, a utilização dos painéis já caminha a alguns passos de distância.
Estamos falando do desenvolvimento de um sistema de geração de energia elétrica auto sustentável e “desdobrável”. O conceito é o seguinte: painéis solares feitos em silicone monocristalino são colocados sobre um conjunto de tendas (abrigos) com a finalidade de produzir energia. Ambos podem então se locomover graças a um trailer que, além dessa finalidade (locomoção), leva consigo o hardware, o software e baterias de lithium que fazem um backup de energia para o caso de algum tipo de falha nos painéis.
Uma vez que estamos tratando de um equipamento de guerra, logicamente que os responsáveis pelo projeto estão trabalhando em painéis capazes de serem atingidos por balas e ainda assim continuarem funcionando.
“Estamos aplicando o nosso conhecimento em um sistema que pode ser montado e desmontado em uma hora. Se pudermos criar e armazenar em energia para os abrigos em trinta minutos, isso é espetacular”, comemora Jason Goins, oficial da Força Aérea Americana.