Mesmo sendo o Exército o órgão que regulamenta e fiscaliza o setor de blindagem, não é difícil encontrarmos blindadoras sem registro junto ao mesmo. Não vai ser difícil também que, no momento em que fizermos uma consulta de preço a uma blindadora nessa situação, imediatamente percebamos uma distorção em relação a quem está devidamente dentro da lei. A questão aqui não é exatamente essa (caso você queira saber como escolher uma blindadora, pode ficar a vontade para consultar esse artigo), mas principalmente conhecermos quatro fatores bem importantes quando falamos da composição do preço da blindagem.

O primeiro deles é o nível das blindagem. Claro que uma proteção de nível I, capaz de resistir a tiros de calibre 38, tem um custo mais baixo do que das blindagens com proteção de nível III-A, capazes de resistir a disparos de uma Magnum 44, por exemplo. Nesse primeiro fator, não podemos deixar de citar a questão da depreciação, ou seja, no momento da revenda, carros blindados com o nível III-A possuem maior aceitação em relação aos demais. A economia feita com um nível de proteção inferior ao III-A se transformará em perda no momento da venda.

O segundo fator é a área blindada e a explicação para ele é bem simples. Quanto maior o carro, maior a área protegida e, desse jeito, mais caro será o serviço. Station wagons costumam custar mais caros do que sedans, pois estes podem não ter seus porta-malas blindados.

Em terceiro lugar temos a diferença de preço entre materiais importados (mais caros…) e nacionais. Mesmo que no Brasil já sejam produzidos materiais de qualidade idêntica aos produzidos fora, em muitos casos a preferência acaba ficando para o material importado.

Por fim temos o elemento know-how. Sim, é diferente contratar o serviço de uma blindadora conhecida (de “renome” no mercado) que possui sede própria, com funcionários fixos e tecnicamente capacitados, ao serviço de uma empresa desconhecida. Existem muitas “blindadoras” quem não possuem sequer uma oficina para a execução do processo de blindagem, além disso, na maioria das vezes, contratam funcionários em regime de empreita e, principalmente, sem capacitação para o serviço.

Diante dos fatores acima, todo o cuidado é pouco no momento em que decidir optar por um preço mais barato.