Em artigo anterior já tivemos a oportunidade de falar sobre o crescimento da blindagem de veículos no Brasil. Analisando os números desse crescimento, também através de um levantamento realizado em 2012, a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) encontrou o seguinte interessante dado: dos consumidores que têm aderido à blindagem automotiva, as mulheres representavam 42,5% do total.
Como cada vez mais ampliam a sua participação no mercado de trabalho, seja ocupando os cargos mais importantes em grandes empresas ou como empresárias bem sucedidas, em qualquer das situações acontece o aumento do poder aquisitivo que é capaz de proporcionar a capacidade de compra de carros mais luxuosos que, por sua vez, atraem mais a atenção dos criminosos.
Existem também os casos de mulheres que optaram pela blindagem, simplesmente por já terem sido vítimas da violência urbana e não desejam passar (ou pelo menos desejam mais proteção) por nova situação desse tipo.
O mesmo levantamento aponta que as mulheres na faixa etária entre 40 e 49 anos representam a maior parte, seguidas por representantes da faixa etárias entre 30 e 39 anos, 50 a 59 anos, 18 e 29 e, por fim, mulheres com 60 anos ou mais. Em 2013 esses números se mantiveram estáveis.
Em relação ao nível de blindagem, a predileção é para o nível III-A, cuja resistência promete suportar até mesmo disparos de submetralhadoras (pistolas) 9 mm e revólveres calibre .44.
Seja você, leitor desse artigo, homem ou mulher, tão importantes quantos todos os dados acima, são os números de um levantamento da Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP), que mostram um aumento de 74% na quantidade de latrocínios (roubos seguidos de morte) e para os quais devemos todos estar bastante atentos.