Segundo levantamento feito pela Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), o setor de blindagem de veículos permanece em alta. Em 2012, foram 8.384 veículos blindados, 2,7% a mais que 2011, ano em que o Brasil atingiu o recorde de carros com proteção balística. Desde então os números só tem aumentado, abrangendo inclusive estados que antes não figuravam na pesquisa, como Pernambuco, Ceará e Bahia; que por sinal estão nos top 5 do país, junto com São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o presidente da Abrablin, Christian Conde, a alta do setor permaneceu, apesar da instabilidade econômica, por conta da violência que vemos nas cidades: “o fator primordial para isso é a sensação de insegurança.” Além disso, ele ressalta a importância quanto à qualidade da escolha da blindadora, questão que já levantamos por outras vezes: “O primeiro e mais importante passo nessa busca de maior proteção é a escolha da blindadora que fará o serviço. É preciso checar se ela está devidamente regularizada junto ao Exército, buscar boas referências antes de escolher a empresa, lembrando que a garantia de segurança deve ser primordial nesse processo de seleção. Ela é determinante para se ter a confiança necessária para fugas como as vistas nos casos recentemente noticiados”.
O levantamento apontou ainda que o tipo de blindagem mais feito é o de nível III-A, que é mais resistente à disparos de armas de alto poder de fogo, como 9mm, .44 e submetralhadoras. Conde aponta que isso é um bom sinal, pois embora hajam outros níveis mais baixos de proteção, o III-A é o mais adequado à realidade das grandes cidades hoje, trazendo mais segurança e tranquilidade aos motoristas/ usuários de veículos blindados. Além disso, conhecimentos em direção defensiva fazem toda a diferença, pois permitem que o motorista consiga tomar ações preventivas com rapidez e agilidade.